e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado, pois, por causa da impetuosidade e da velocidade da mudança, ela se dispersa e se reúne, vem e vai. (...) Nós descemos e não descemos pelo mesmo rio, nós próprios somos e não somos. (Heráclito de Éfeso, o obscuro)
o rio é "aparentemente" sempre o mesmo, mas na realidade, é constituído por àguas sempre novas e diferentes, que sobrevêm e se dispersam. Por isso não se pode descer duas vezes na mesma àgua do rio, precisamente porque ao se descer pela segunda vez já se trata de outra àgua que sobreveio. E também porque nós próprios mudamos: no momento em que completamos uma imersão no rio, já nos tornamos diferentes de como éramos quando nos movemos para nele emergir. (G. Reale - D. Antisere, in História da Filosofia)
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ResponderExcluire não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado, pois, por causa da impetuosidade e da velocidade da mudança, ela se dispersa e se reúne, vem e vai. (...) Nós descemos e não descemos pelo mesmo rio, nós próprios somos e não somos. (Heráclito de Éfeso, o obscuro)
ResponderExcluiro rio é "aparentemente" sempre o mesmo, mas na realidade, é constituído por àguas sempre novas e diferentes, que sobrevêm e se dispersam. Por isso não se pode descer duas vezes na mesma àgua do rio, precisamente porque ao se descer pela segunda vez já se trata de outra àgua que sobreveio. E também porque nós próprios mudamos: no momento em que completamos uma imersão no rio, já nos tornamos diferentes de como éramos quando nos movemos para nele emergir. (G. Reale - D. Antisere, in História da Filosofia)
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